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Nascido em São Paulo, viveu boa parte de sua vida no bairro da Penha, influenciado pela efervescência cultural dos anos 1970/80, tendo participado de vários movimentos ligados à arte.
Multiartista, iniciou seu processo criativo através de poesias e composições musicais, participando dos festivais de músicas estudantis e articulando-se rapidamente aos movimentos de arte daqueles anos de exceção política no Brasil.
Influenciado sobretudo pelo Teatro Núcleo Independente — o Teatro do Oprimido — e por autores como Bertold Brecht e Ignácio de Loyola Brandão, além de outras referências populares, seguiu escrevendo.
Autor de músicas e letras, cantou suas próprias composições e de outros autores na noite paulistana.
Tendo formação em História, trabalhou na rede pública do município de São Paulo como professor, priorizando em seus projetos a arte como propulsora de consciências críticas.
Após passar por um processo crítico de saúde, descobriu-se na potencialidade da pintura, sempre associada à poesia e a música.
As questões emocionais se agravaram.
Os tratamentos paliativos não fizeram sentido e nem efeito.
A arte se tornou a principal forma de expressão dos conflitos.
As pinturas e as poesias retrataram os surtos, as angústias, as reflexões e as perspectivas de mudanças, literalmente expressadas nos casarios e poesias afins.
Após períodos espaçados entre as crises, as contradições da existência e as perspectivas de mudanças mais amplas do ponto de vista cosmológico, avançou com outros pensamentos e escrita.
Então iniciou o projeto de compilação de poesias, na perspectiva de levar as pessoas a refletirem sobre suas próprias contradições, espalhadas ou não nas temáticas dos versos.
Tudo faz parte de um Grande Teste.
O futuro imediato propõe a escrita de novas poesias, novos rumos.
Os objetivos da compilação que tem como título Transição Poética se norteia em três eixos: o primeiro retrata o cotidiano urbano e rural, atemporal, as paixões e as desilusões; o segundo, os momentos de contradições e crises, principalmente a existencial; e o terceiro, a perspectiva de uma transcendência individual e coletiva, onde o tempo se torna questionável, retratando o tempo cronológico e o tempo interno, presente e futuro, terreno e cosmológico.
As novas edições e publicações se constituem em novos desafios e apontam para a conquista, cada vez mais, de novos leitores, projetando na efetivação dessa significativa parceria a consequente realização dos nossos objetivos em comum.
