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Sou mulher, irmã, mãe, tia e avó, sou amante e independente. Aberta ao novo, e que as duras penas aprendi a me a eventurar aos desafios, e que sabe, que além de vencer a morte não existe o impossível. Meu nome é Maria Amelia Costa. Moro na Alemanha há 22 anos, país que escolhi para morar por algum tempo; tempo necessário para minha alma de escritora ser cultivada e aflorar. Nasci no Rio de Janeiro, Brasil. Minha mudança para a Alemanha foi o impulso para que o amor pela arte pudesse florescer, já que, naquela década, em que me aventurei a uma experiência nova, as chances de pessoas negras se destacarem na arte eram quase nulas. Querer ser autora não passava de aspiração sem futuro. Nunca fui autoconfiante o suficiente para me aventurar na literatura, o medo, ou mesmo a manta da proteção, me impedia de dar qualquer passo nesta direção, por isso sou agradecida a este momento de coragem que me levou à mudança, a aceitar um novo desafio em minha vida. Desde 1996, minhas inspirações voltaram a ganhar espaço nas folhas de papel, mas desta vez para ficar, perpetuar, pois os versos ganharam melodia. Desde então, atuo na área artística de forma mais intensa, como amadora e, depois, freelancer. Até mesmo em um seriado policial chamado “Tatort”, famoso na minha segunda Terra Natal, atuei como figurante. Antes disso, já tinha feito algumas pontinhas no Brasil em comédia, e, também, na segunda versão da novela Mulheres de Areia. Por algum tempo, continuei seguindo pela área da poesia e passei para textos musicais, os quais apresentei em alguns eventos como o World Body Painting Festival, na Europa. Componho também com outros músicos. Sentindo-me cada vez mais entusiasmada com minhas atuações e a reciprocidade do público, fui me motivando e alimentado meu prazer por escrever, voltando para criações literárias, o que amo. Problemas sociais me incomodam, acredito em mudanças, vou à luta para fazer acontecer. Em 2005, com a criação da Lei Maria da Penha, não pude deixar de apoiar e fortalecer esta luta. Ao lado de minha primeira exposição sobre a problemática da mulher brasileira, expus meu primeiro conto em público. O texto era curto, entretanto me encorajou ainda mais a prosseguir como escritora amadora. Um intempérie atravessou meu caminho, um dos tantos desafios, uma mudança trágica e não planejada, lutar contra morte não foi fácil, vencer este infortúnio me jogou nos braços da coragem, e me voltei para literatura em sua forma ampla, me entreguei ao que amo, escrever. Compelida de amor à vida tirei da gaveta meus personagens. Deles nasceu o mais novo, com o qual aceitei o maior desafio, apresentar ao público minhas obras, inicando a minha caminhada literária. Vivo com meu parceiro há 22 anos e alguns meses, que já foi o meu marido oficialmente, e hoje é meu amante. Há alguns anos faço parte de uma Associação de Mulheres, chamada Courage. No início deste ano 2018, foi convidada a ser uma conselheira local, em junho na convenção anual fui eleita por 60% dos votos como conselheira nacional. A diretoria se divide em diversos setores, e o meu é setor de rede internacional, fazer contato com outras associações de mulheres, participando de enventos trazendo e lenvando informações. Trabalho e sempre trabalhei na área da Educação; fui professora e, depois, Educadora Infantil. Na Alemanha, trabalhei como educadora por 8 anos na área da Educação Especial e, há alguns anos voltei para a Educação Infantil. Hoje super independente divido meu tempo escrevendo, atuando na educação infantil, sendo mãe, avó e amante.