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José Herménio abre-nos as páginas deste livro, na história da sua vida, numa antologia que nos deixa curiosidade de conhecer o que segue após entrar no avião com destino a Genebra.
Ao contrário da sua primeira publicação, Primeiro e o último, onde o autor nos delicia com poemas desde a primeira até a última página, aqui ele escreve com saudades num passeio de dedos destros. Percebemos pela maneira que ele cita os nomes dos amigos de infância e que resultou numa resistência à amnésia, mas que no desfilar do tempo perdeu estes laços essenciais na felicidade de qualquer um na vida. Vemos também como ele nos apresenta as pessoas mais importantes na sua vida através de fotos que ele diz ter muito pouco de recordações em imagens, mas que elas existem fisicamente ou em lugares que viveu.
Em suas obras, José Herménio não divulga a sua musa, mas podemos sentir que muito da sua vida como nos poemas são a observaçãode tudo que se passa num átrio com vista por fora de um telhado de bolso, o Alentejo e Moura, a terra ondenasceu são talvez os olhos azuis da sua musa pelo seu céu único…