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Natural de Aveiro (Aradas), João dos Reis viveu a maior parte da sua vida em Angola, onde, nos anos sessenta, ingressou em “A Província de Angola,” mais tarde “Jornal de Angola”. Passou pelo jornal “O Comércio” e pelo Gabinete de Informação e Turismo de Angola (CITA), sendo considerado um especialista em assuntos africanos. Escreveu teatro radiofónico para os “Parodiantes de Lisboa”, foi correspondente de agências noticiosas estrangeiras e escreveu o guião para o filme "O Álbum Seriado", que representou Angola num festival internacional de temática agrícola. Trabalhou na secção de coordenação da famosa ponte aérea entre Luanda e Lisboa, que evacuou portugueses antes da independência angolana. Dessa experiência surgiriam duas obras: “Malandros”, dedicada à evacuação, e “A Casa da Tinta”, sobre a história de Angola.
Convidado em 1979 pelo Dr. Vítor Direito, foi um dos co-fundadores do jornal diário “Correio da Manhã”, tendo ocupado o lugar de jornalista-delegado no Algarve.
Instalado em Faro, liderou a famosa“Edição Algarve” daquele matutino. Nesta região foi distinguido, por diversas vezes, com menções honrosas e prémios de imprensa e turismo e lançou, numa publicação da Região de Turismo do Algarve, o livro "O Menino do País Sem Sol", distribuído gratuitamente pelos estabelecimentos de ensino da região. Está incluído na compilação brasileira “Autores e Escritores de Angola”.
Na reforma desde 2005, além de continuar a escrever sobre golfe e a dedicar-se a esta modalidade, voltou a escrever, especialmente para o público infanto-juvenil, tendo atualmente algumas obras à espera de publicação. De escrita fluente, leve e coloquial, denota uma vasta experiência e uma riqueza imaginativa capaz de atrair leitores, especialmente entre os mais jovens, e contribuir para o seu enriquecimento cultural.
Agostinho de Azevedo
Antigo diretor e co-fundador do “Correio da Manhã”