Irene Portela é portuguesa e irlandesa, além de ter morado muitos anos no Rio de Janeiro. É mulher do Eoin e mãe do Joaquim e da Valentina. Atualmente, vive numa pequena ilha na Irlanda, com eles e com Joaquim Two, o gato.

Fez o mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional da UFRJ.

Na dissertação, intitulada Dos brasileiros, da civilização e de África: um estudo antropológico da identidade nacional portuguesa na segunda metade do século XIX, pensou sobre a ligação intensa entre os migrantes, e os sujeitos portugueses de um modo mais geral, com conformações de vária ordem que Portugal assumiu.

O doutoramento foi em Ciência Política, pela UFF. O livro é uma versão modificada da tese, onde refletiu melhor sobre resultados que podem advir da “consideração” alargada dos sujeitos, das ‘vozinhas’: um processo, mesmo que inevitavelmente sempre inacabado, de construções sólidas de democracias, o que equivale a dizer de ambientes sociais participados, com possibilidades intensas de reinvenções de mundos.

Por muitos anos foi professora universitária. Trabalhou num museu de ciência e história da ciência, com exposições e crianças, na perspectiva de ampliar o viés das práticas de divulgação e educação científicas.