O meu nome poderá o leitor encontrá-lo na capa. Lugar que suspeito já ter sido percorrido pelos seus olhos.

Se sou velho ou novo, depende da idade dos olhos que estas mesmas palavras estão a ler. Dos olhos, ou da alma. Idade, conceito dos mais relativos que por aí se tem

escutado.

Mas para não fazer de tudo isto um mistério impossível de resolver, apresento-me como: um orgulhoso português, nascido no “reino maravilhoso”.

Desta forma, declaro que, qualquer informação que pudesse constar nesta biografia, jamais levaria o leitor ao encontro da pessoa que eu sou como a leitura dos meus poemas.

Não descarte uma linda melodia para acompanhar a sua leitura. E se acontecer a não compreensão dos meus versos, leia-os em voz alta, ficará surpreendido com a versatilidade dos poemas, dependendo do tom, do ritmo, do sentimento...

Posto isto, deixo-lhe a poesia, que nas horas de profunda tristeza, assim como nas de tamanha alegria, é sempre através dela que olhamos para as coisas.