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António Luiz Pacheco, um caçador que trabalha para poder caçar, pescou em três oceanos e outros tantos mares, correu matos e planuras, foi carregado por búfalo e tubarão, entrou a pé a elefantes, suou atrás das perdizes, ouviu o canto das baleias. Dormiu em conveses e no chão, ao relento, ao som do leão ou dos mosquitos, bebeu água de poças e comeu do que havia. Tendo paixão pelos livros, foi escrevendo, ao longo dos anos, artigos de viagens, sobre pesca submarina e caça, participou em colectâneas junto com outros autores, escritores desalinhados e caçadores que escrevem. Publicou um romance de fundo histórico e aventuras, exploração, costumes – Largueza –, em dois volumes. Aos 55 anos, tendo cumprido muitos dos seus sonhos de criança, rumou de vez a África por força, mas não vítima da crise económica e social, e aí se recriou e encontrou parte daquilo que lhe faltava, se bem que aos 66 anos não tenha ainda terminado de escrever a sua história. Parte dela está espelhada neste romance, onde exprime o que sente e pensa, no espaço partilhado com outros como ele, que existem e o inspiraram.