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André Carreira de Figueiredo

ANDRÉ Carreira de Figueiredo é um auto­didata nascido num berço de Prata Lei numa noite de Setembro de 1975, quando "FAME" de David Bowie incendiava o éter.

Filho de um empresário (e de uma bancária) e irmão de uma cientista (que lhe escolheu o nome), teve na sua infância a oportunidade de conviver com alguns artistas famosos, tais como pintores, escultores, escritores, agentes literários, cozinheiros e fotógrafos. Desde cedo foi diferente das outras crianças, a mãe oferecia-lhe bolas de futebol, mas ele preferia arrastar a mãe para dentro de todas as livra­rias que encontrava entre a Baixa Pombalina e Cascais. A sua predilecção eram livros sobre história. Com apenas 5 anos aprendeu sozi­nho em casa a falar Inglês.

Entrou para o sistema de ensino com apenas 3 anos, e a dada altura, algumas professoras queriam-no a estudar com alunos 3 anos mais velhos. Era insuportavelmente irrequie­to, insaciavelmente curioso e extremamente inquisitivo, o que lhe valia expulsões por "de­sestabilização". Até que uma psicóloga, após o submeter a testes, trouxe-o de volta à sala de aula, e explicou à professora que o problema era ela e não o André. Brilhava em algumas disciplinas mas era irremediavelmente medí­ocre noutras. Antes dos 10 já citava frases de filósofos existencialistas franceses. A maioria dos seus amigos tinham idade para ser seu Pai ou Avô, e gostava especialmente de médicos.

No secundário continuou a sobressair em 4 ou 5 disciplinas, mas em vez de incentivado, começou a ser criticado de forma inapropria­da, a ser questionado de uma forma “insidio­sa”, e pela primeira vez, começou a chumbar de ano, por não ser bom aluno em trabalhos manuais, em geografia e em outras matérias que ele encarava como “supérfluas”.

Respondia frontalmente e de forma objectiva às críticas dos professores que lhe apontavam defeitos, e corrigia as professoras quando se equivocavam na matéria. Eventualmente, começou a sentir-se angustiado e mal-vin­do entre as figuras de autoridade, começou a faltar às aulas, optando antes por se refugiar nas bibliotecas dos colégios ou a dar passeios contemplativos por entre o arvoredo.

Após demasiadas reprimendas vindas de professores com pouca capacidade psicope­dagógica, com apenas 16 anos tomou a de­cisão de abandonar o sistema de ensino e ir antes dedicar-se ao auto-estudo em todas as bibliotecas que encontrou entre as Galveias e o Lumiar. Os seus interesses passavam por História, Filosofia, Psicologia, Linguísticas, Fisiologia Humana, Xadrez, Ciências da Co­municação, Educação Física, Nutrição e Te­ologia.

Exerceu mais profissões do que Jack Kerouac, até que em 1998, um editor de San Francisco lhe disse que tinha um talento inato para o jornalismo. Serviu esse imeritocrático ofício durante mais de 24 anos, até sentir que já era uma "tela" demasiado pequena e constrictiva para as suas expansivas ambições literárias. Começou a escrever 6 horas por dia nas som­bras, e eventualmente contactou uma editora em busca de "temporadas ao sol". O resto... depende de quem estas linhas estiver a ler.

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