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Como é sobejamente conhecido, todos os gatos têm sete vidas!
Bassetino, um gato do Antigo Egipto habituado a uma vida faustosa e opulenta, tem o desejo de, por fim, ser feliz na sua sétima e última vida. Acordando na terra de Lia, uma gatinha simples e encantadora, Bassetino, petulante e ostentativo, é confrontado com a simplicidade dos afetos, com a importância do altruísmo e com o valor das atitudes.
Irá Bassetino realizar o seu desejo e descobrir a felicidade?
O desejo do gato egípcio é uma história que, com um toque de humor, nos faz refletir sobre aquilo que verdadeiramente precisamos para sermos felizes.
Depois da fabulosa aventura da Margarida em “As descobertas da Margarida”, que nos toca com os seus medos e inseguranças, que são também os nossos, e nos relembra que às vezes todos precisamos do nosso “sábio da floresta” (seja ele familiar, amigo, professor ou até terapeuta) para nos ajudar a lidar com o incerto e a viver “verdadeiramente”, a Teresa Sousa Ferreira volta a encantar com um novo conto.
Em “O desejo do gato egípcio”, Bassetino, com a ajuda dos seus “sábios da floresta”, a gata Lia e a coruja, percorre um caminho de descobertas pelo vasto mundo dos afetos e do viver “verdadeiramente”. Entre elas, o desejo de Bassetino de alcançar a felicidade ganha destaque e leva-nos, às crianças e aos adultos, a pensar sobre o verdadeiro significado dessa palavra e a estar atentos ao que nos rodeia. No meio das ostentações e das distrações do dia-a-dia, este conto redireciona o nosso olhar para esse significado da felicidade, ajudando-nos a identificá-la, e para a esperança de que todos nós a podemos descobrir, tal como Bassetino na sua sétima vida.
Sem dúvida, falar de coisas complicadas de uma forma simples e bela, que toca o nosso coração e nos ajuda a dar sentido à vida, é uma das virtudes de Teresa Sousa Ferreira, uma “sábia da floresta” a quem tenho o enorme gosto de chamar de amiga e de inspiração.
Mara Pinto
Médica de Psiquiatria da Infância e Adolescência